Você já tentou de tudo —
livros, dicas, meditação e respiração profunda.
Mas nada dissolve o nó na garganta.
A ansiedade aparece como uma visita inconveniente:
no meio do dia, antes de dormir,
quando tudo deveria estar bem — mas não está.
Ela não vem sozinha.
Traz o medo de errar.
A urgência de dar conta de tudo.
A vergonha de não conseguir.
E o pior:
você se culpa por isso.
Como se sentir demais fosse fraqueza.
Mas e se eu te dissesse que não é fraqueza — é mensagem?
A ansiedade é o grito de uma parte sua que foi esquecida.
A parte que não teve permissão de sentir.
De descansar.
De falhar.
Ela não quer ser eliminada.
Quer ser escutada.
A terapia não é um antídoto.
É um espelho.
Um lugar onde você para de correr
e começa a se reencontrar.
Porque o problema nunca foi “sentir demais”.
O problema foi tentar viver com metade da alma escondida.
Talvez agora seja a hora de olhar pra dentro.
Não pra se consertar.
Mas pra se lembrar de quem você era antes do medo.
Talvez… seja hora de voltar.